A Luz ao fundo do túnel está longe de brilhar. Com 4 derrotas consecutivas [nota do autor: o artigo foi escrito antes do jogo da segunda mão dos quartos de final da Champions League com o Inter, assumindo-se uma derrota com a equipa italiana], uma delas com o GD Chaves [nota do autor: não foi possível conter o riso ao escrever este trecho], a crise no Benfica agrava-se. Apesar de estar em primeiro lugar na Primeira Liga a seis jornadas do fim, teme-se que o clube de Rui Costa mande uma bigodada à Vieira.
Pedro Nuno Santos, ex-Ministro das Infraestruturas que avançou com a nacionalização da TAP que não foi nacionalização, mas sim um reforço de posição na TAP através de recompra de ações [nota do autor: foi uma nacionalização], apresentou uma solução semelhante para evitar a queda dos encarnados. PNS, como gosta de ser tratado por assessores e secretários, referiu que a única solução viável seria comprar 51% da SAD do clube, nomear João Galamba para a liderança do clube e mudar o estádio da Luz para o Montijo.
A Iniciativa Liberal respondeu a esta proposta com desagrado. Esta ingerência do Estado no Benfica, segundo um dirigente do partido, iria contra todas as regras de mercado: “O futebol é dos negócios mais transparentes em que o mercado realmente funciona. Seria uma decisão autoritária, socialista e securitária por parte do Governo interferir no mercado livre de corrupção e dependente das dinâmicas de procura e oferta que existe neste desporto”, referiu [nota do autor: este dirigente, segundo fontes, consome informação apenas do Twitter, do Observador e das newsletters do Partido Chega!] JF
A Bojarda 